
Equipes da RGE identificam ligação clandestina em mercado de Novo Hamburgo
Na ação, acompanhada pela polícia, uma pessoa foi presa em flagrante.
Na ação, acompanhada pela polícia, uma pessoa foi presa em flagrante.
Pioneiro no Brasil, criamos o Laboratório de “Mobilidade Elétrica: Eletrificação de Frotas Operacionais” na cidade de Indaiatuba, interior paulista. O projeto consiste na substituição de toda a nossa frota de veículos operacionais por carros e caminhões elétricos.
Investimos R$ 9,6 milhões em P&D e na substituição de todos os nossos veículos à combustão por 22 novos (incluindo caminhões VW e seus respectivos implementos), que exigiram o desenvolvimento de equipamentos específicos, como guindaste com cesto aéreo para elevação dos eletricistas até a rede de energia.
O projeto é um elemento fundamental para contribuir com o desenvolvimento nacional de soluções e aplicações de veículos elétricos em frotas empresariais, obtendo dados reais da experiência e a exploração de novos modelos de negócios para o setor elétrico brasileiro.
O projeto consiste no desenvolvimento de infraestrutura para o carregamento de veículos elétricos e armazenamento de energia voltado à mobilidade elétrica.
A inserção e integração de fontes de energias renováveis na mobilidade elétrica e essa solução para recarga de veículos elétricos devem garantir suporte à rede sem modificações significativas na infraestrutura existente de distribuição de energia elétrica.
Para execução desse estudo inédito, realizamos a compra de 46 veículos do modelo 100% elétrico Zoe E-TECH da Renault, e 7 de carga também 100% elétricos do modelo T3 da marca BYD. Uma parte dos veículos foram disponibilizados para motoristas de Campinas parceiros da Uber por meio de locação pela MOVIDA, outra parte foi para um serviço de locação para turistas que desembarcam em Porto Alegre com destino à cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, e o restante disponibilizados para o parceiro Dia Entregue, empresa de logística sediada em Campinas, para a entrega de mercadorias em rotas urbanas, rodoviárias e mistas.
A solução é baseada em uma Plataforma Inteligente de Internet das Coisas (IoT) que abrigará as aplicações para mobilidade elétrica, no qual será feito o registro contínuo de dados sobre o uso das infraestruturas de recarga, pagamentos realizados e uso dos serviços disponibilizados, inclusive registro de dados obtidos via telemetria veicular.
O Grupo CPFL Energia, investiu mais de R$ 54 milhões no Programa de Armazenamento de Energia, em uma série de três projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para analisar os impactos da inserção e utilização de sistemas de armazenamento de energia com baterias em toda a cadeia do sistema elétrico.
Os investimentos do programa se enquadram também numa visão de preparar e fomentar o conhecimento no setor elétrico preparando-se para os sistemas de energia do futuro.
Os projetos começaram a ser desenvolvidos em 2017, entrando em operação em 2020 e foram finalizados em 2022. Foi envolvido mais de 125 profissionais e pesquisadores, contando com a participação de três universidades brasileiras, dois institutos de pesquisa e uma consultoria.
O programa, resultado da Chamada de Projeto de P&D Estratégico da ANEEL, investigará os efeitos e impactos da inserção de tecnologias de armazenamento de energia no sistema elétrico brasileiro. A partir de aplicações e análise de dados reais, fomentará a capacitação profissional e conhecimento sobre o tema, subsidiando a discussão sobre ajustes para superar barreiras técnicas, regulatórias, legislativas e de tecnologia, base para permitir a aplicação na geração, transmissão, distribuição de energia e consumidor final em larga escala no futuro.
Investidos no Programa de Aramazenamento de Energia
O armazenamento de energia por meio de baterias é uma tendência global, fruto do barateamento da tecnologia e do avanço das usinas eólica e solar.
Até 2026, a expectativa é que a capacidade instalada de baterias de grande porte conectadas à rede elétrica alcance em torno 18 mil MW e as de baterias de pequeno porte, de uso doméstico, 16 mil MW, de acordo com dados da Navigant Research. Atualmente, o uso das baterias para as duas finalidades é um pouco superior a 1,5 mil MW.
A companhia instalou sete sistemas de armazenamento de energia em baterias de 5kWh a 2MWh de capacidade em uma unidade de posto de conveniência próximo à Jundiaí, em dois condomínios residenciais, em uma subestação de energia, em uma usina do Complexo Eólico Campo dos Ventos e dois em uma área de conveniência com características de uma unidade residencial.
No posto de conveniência, o sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio de 200kW/430kWh está integrado a um gerador a diesel e dois eletropostos para a recarga de veículos. Além de avaliar a viabilidade técnica da substituição do gerador a diesel, a aplicação quer promover maior qualidade de energia e redução dos gases de efeito estufa (GEE). A partir dos resultados obtidos, foi possível verificar a viabilidade técnica e econômica deste tipo de tecnologia para atendimento do fornecimento de energia para com o cliente.
Na subestação Barão Geraldo (subdistrito de Campinas), a instalação do sistema de armazenamento em baterias de 1MW/2MWh visa a integração com um alimentador de distribuição, garantindo mais qualidade do fornecimento e um planejamento de médio e longo prazos para obras e expansões na rede. O investimento buscou dar mais robustez à subestação no pico de consumo e permitir uma maior integração de fontes renováveis intermitentes nesta rede.
Também foi instalado um sistema de armazenamento de energia em baterias de 100kW/255kWh em um condomínio com 47 unidades consumidoras, sendo que 27 delas possuem sistema de geração solar fotovoltaica. Como a geração dessas unidades é maior que a demanda, todas as casas são atendidas e o excedente é exportado na rede de distribuição. O sistema de armazenamento instalado no condomínio permitiu o uso posterior da energia excedente armazenada pelos moradores, realizar controle de tensão local, suavizar o pico de consumo e aliviar o carregamento da rede de distribuição local. Destaca-se que o sistema permitiu de forma satisfatória suavizar o pico de consumo assim como foi capaz de eliminar a reversão do fluxo de energia na rede de distribuição, oriunda da geração solar fotovoltaica, fazendo a recarga e descarga do sistema de armazenamento.
Também foi instalado um sistema de armazenamento de 25kW/75kWh em um poste de distribuição de energia (aéreo) com atendimento a um condomínio residencial com geração solar fotovoltaica e outras unidades consumidoras, que tem as mesmas características do sistema acima.
Na área de conveniência, foram instalados dois sistemas de armazenamento de energia em bateria de 5kW/14kWh e 3kW/8kWh, respectivamente. Esta aplicação visou avaliar como sistemas de armazenamento para aplicações residenciais se comportam e permitem atuar com o gerenciamento de energia elétrica pelo consumidor. Assim, como apresentado nas aplicações anteriores, os estudos verificaram a contribuição da bateria para com o armazenamento do excedente de energia gerada por fontes de geração de energia solar renovável e avaliando a gestão do recurso fazendo o deslocamento do pico de consumo das cargas residenciais.
No Complexo Eólico Campo dos Ventos, o sistema de armazenamento de energia por baterias de íons de lítio de 1MW/1,29MWh em operação permitiu a otimização da fonte eólica, a partir da suavização da geração. À vista disso, quando ocorrer excedentes de geração, o sistema de armazenamento poderá acumular energia elétrica para fornecimento a posteriori, se necessário. Além disso, estudos para valoração dos serviços prestados pelos sistemas de armazenamento foram avaliados e indicaram projeções de economia para diferentes complexos de geração de energia renovável.
A partir das medições realizadas no Complexo Eólico Campo dos Ventos, observou-se que o uso do sistema de armazenamento no modo de suavização de potência contribui para a redução de até 5% das oscilações de potência no ponto de acoplamento entre a geração eólica e a linha de transmissão, aumentando a qualidade de energia fornecida pelo parque eólico. Ademais, foi visto que o sistema de armazenamento contribui para a melhoria do fator de potência reduzindo com isso perdas de energia no parque eólico. Cabe destacar que a inserção massiva da geração eólica na matriz energética deve ampliar o efeito da oscilação de energia nos sistemas de transmissão, distribuição e microrredes. Assim, a geração eólica deve impactar cada vez mais na operação e na qualidade energética dos sistemas elétricos. A utilização de sistema de armazenamento de energia por baterias, por conseguinte, operando em modo de suavização de potência ativa representa um meio de contornar esse desafio e possibilitar o uso de fontes de energia renováveis intermitentes.
Em 2021, concluímos a instalação de cinco sistemas com baterias de íons de lítio. Os conjuntos entraram em operação em um cliente comercial do grupo A, em dois condomínios residenciais, em uma subestação de energia e em uma usina do Complexo Eólico Campo dos Ventos (Rio Grande do Norte), da CPFL Renováveis. A expectativa é que os sistemas sejam capazes de garantir o suprimento energético em caso de interrupção no fornecimento, eliminando a necessidade de utilização de geradores a combustão que consomem diesel. Os benefícios diretos são a redução das emissões e a maior segurança no fornecimento, pois não haverá interrupções momentâneas.
O poste da rede elétrica, por exemplo, recebe esta tecnologia para fornecer energia em momentos de pico de consumo, em que há um maior consumo de energia, ou quando há uma falha, evitando que falte luz na sua casa e funcionando como um gerador de energia mais silencioso e seguro, garantindo qualidade no fornecimento de energia.
Na geração e transmissão, as baterias podem contribuir para otimizar a produção de energia elétrica de fontes renováveis, como a eólica, além de diminuir a necessidade de possíveis investimentos em mais linhas de transmissão.
O uso de baterias na rede de distribuição ajuda na conservação e melhor aproveitamento dos recursos da rede de energia elétrica, na redução de pico de consumo e perdas de energia, e na melhoria da qualidade e confiabilidade do fornecimento, além da integração com a energia solar, veículos elétricos entre outros.
O sistema de armazenamento para clientes comerciais e industriais, pode substituir a geração à diesel, permitindo, por exemplo, que empresas, tenham energia extra para utilizar em momentos de alta demanda de energia elétrica e com maior custo ou caso da falta de energia na rede de distribuição.
O uso de baterias na rede de distribuição pode contribuir com a absorção da energia excedente gerado por fontes de energia renovável intermitentes e este excedente ser injetado na rede em momentos de alta demanda. Além dos benefícios quanto a suporte a rede de distribuição, esta tecnologia permite atuar como um gerador de energia em momentos de falta de energia, fornecendo eletricidade a aos consumidores da rede local.
O projeto de redução de deslocamentos improcedentes consiste no desenvolvimento de uma plataforma computacional que compila os chamados emergenciais recebidos pelas equipes de campo das nossas distribuidoras. Essa ferramenta de Inteligência artificial é capaz de avaliar o potencial de um chamado ser um deslocamento desnecessário (improcedente).
A principal contribuição do projeto, além do custo diretamente evitado, é a possibilidade de a equipe priorizar rapidamente um cliente cujo problema é procedente. Assim, ganhamos eficiência no atendimento a quem realmente precisa e melhoramos a percepção dos clientes sobre o atendimento recebido.
O Movers Digitais, projeto executado em parceria com o CPqD, é um aplicativo com assistente virtual para os clientes que precisam solicitar os serviços de ligação nova, troca de titularidade e reativação do padrão de energia.
A assistente virtual possibilita um fluxo facilitado para inserção das informações necessárias durante o processo. O aplicativo conta com um recurso de visão computacional para pré-validação das imagens do padrão de energia/selfie-documento necessárias no chamado, além de reconhecimento de fala para mais acessibilidade.
A principal contribuição do projeto, além do custo diretamente evitado, é a possibilidade de a equipe priorizar rapidamente um cliente cujo problema é procedente. Assim, ganhamos eficiência no atendimento a quem realmente precisa e melhoramos a percepção dos clientes sobre o atendimento recebido.
As transformações energéticas têm causado fricções nos modelos de negócio do setor elétrico e pressionado por mudanças regulatórias. Inovações têm reduzido os custos de instalação recursos energéticos distribuídos (RED, incluindo geração solar de pequena escala, armazenamento resposta da demanda e carros elétricos), além de tecnologias de medição avançada e comunicação bidirecional.
Esse projeto de P&D tem como objetivo propor aprimoramentos na regulamentação que incentivem novos modelos de remuneração das distribuidoras adequados à inserção dos DERs e criação da DSPs.
A originalidade deste projeto está em analisar os incentivos econômicos oriundos da interação regulatória e tarifária entre DER e uma empresa de distribuição com rede malhada, forte crescimento de mercado e perspectiva de implementação pioneira de DSP no Brasil.
A originalidade do projeto está baseada na qualificação teórica e prática das condições operacionais para cálculo e avaliação da Energia Incidente (EI), em inglês ATPV - Arch Thermal Performance Value, incluindo proposta de metodologia inovadora aplicada ao contexto nacional (padrões de rede, condições de intervenções, entre outros), com destaque para análise da dissipação térmica no espaço e tempo, e da influência de fatores climáticos no arco elétrico.
O poste autoaterrado é uma tecnologia inédita, que garante maior confiabilidade e custo-benefício ao aterramento das redes de distribuição de energia.
Também conhecido como “Microrredes”, os microgrids se apresentam como uma alternativa para garantir o abastecimento de energia mesmo em condições adversas.
Elas são pequenas redes de distribuição de energia que contam com uma ou mais fontes de geração locais e independentes da rede principal de distribuição. Com essa tecnologia, é possível gerir toda a produção de eletricidade com softwares sofisticados que ajudam a coordenar as fontes para evitar variações na tensão e quedas de energia.
Normalmente, as microrredes operam conectadas ao sistema de distribuição da concessionária, mas, em casos de emergência ou de eventos programados, podem operar de forma isolada e independente.
Este projeto propõe realizar estudos e desenvolver metodologias de análise de risco, metodologias de solução de compromisso e metodologias técnico-econômicas, visando solucionar os potenciais conflitos e considerando as perspectivas dos sistemas de distribuição, dos proprietários de geração distribuída (GD) e de órgãos reguladores. Estas metodologias serão de fácil aplicação prática, considerarão diferentes tecnologias de GD, esquemas de proteção anti-ilhamento passivos e ativos e diferentes níveis de penetração de GD em redes de distribuição de baixa, média e alta tensão.
O principal benefício da solução proposta é o aumento da segurança para os equipamentos das subestações e para as equipes de campo, reduzindo a suscetibilidade a curtos-circuitos de alta corrente no barramento ou em sua proximidade. Como a solução é mais seletiva e possui menor tempo de atuação, há uma diminuição nas avarias de equipamentos devido a falhas na barra de 15 kV.
Além disso, a solução que adiciona uma nova funcionalidade de proteção, elimina a necessidade de investimentos em relés comerciais para proteção diferencial de barra, pois é implementada de forma virtualizada e centralizada, resultando em um novo conceito e padrão de proteção para sistemas elétricos.
O objetivo geral do projeto é desenvolver um sistema dotado de inteligência artificial evolutiva para apoiar a tomada de decisão no planejamento de projetos de distribuição. Esse sistema é capaz de avaliar um projeto e buscar alternativas de manobra da rede de forma a reduzir o número de clientes desconectados para execução de obras (seguindo o modelo Design for Manufacturing).
Esse projeto sugere métricas de resiliência que permitirão ao regulador considerar investimentos na rede de distribuição de energia elétrica como investimentos prudentes. Por meio de um dashboard, será possível visualizar indicadores relacionados à resiliência das redes elétricas das distribuidoras do Grupo CPFL Energia.
O projeto desenvolverá um sistema para análise e previsão de tempestades com descargas elétricas atmosféricas usando a técnica de blending que integra a previsão a curto prazo com um modelo numérico de previsão do tempo. O sistema integra de forma otimizada os dois métodos de previsão de tempestades, modelos de curto prazo e numéricos, possibilitando uma previsão mais precisa em menos tempo,
Na CPFL Energia, evoluímos constantemente para construir um futuro mais justo e sustentável para a sociedade e o planeta. Nosso compromisso vai além de levar energia às pessoas: integramos a sustentabilidade em nossas operações, buscando gerar impactos positivos para as pessoas e o meio ambiente.
Acesse o Relatório de Sustentabilidade 2024 e conheça nossos principais avanços, resultados e desafios ao longo do ano. Nele, compartilhamos nossas conquistas e a visão de futuro que nos guia rumo a uma atuação cada vez mais responsável e inovadora.
Nosso compromisso com a sustentabilidade vai além da entrega de energia: transformamos recursos em benefícios para a sociedade, pessoas colaboradoras, clientes, investidores e o meio ambiente. Esse processo, conhecido como geração de valor, engloba não só resultados financeiros, mas também impactos positivos no desenvolvimento social e na preservação dos recursos naturais.
Nossa estratégia de geração de valor considera diferentes frentes essenciais para o negócio e a sociedade. Com base nos capitais Intelectual, Manufaturado, Financeiro, Humano, Natural e Social e de Relacionamento, transformamos recursos em resultados sustentáveis e de longo prazo.
A geração de valor na CPFL é representada por três elementos principais:
Confira a seguir como essa geração de valor acontece na CPFL.
Em 2024, recebemos diversos prêmios e reconhecimentos que reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a excelência em nossa atuação. Essas conquistas refletem o empenho da CPFL em gerar valor para a sociedade, promovendo um setor de energia mais eficiente e responsável.
Apresentado em 2022, o Plano ESG 2030 orienta nossas ações para impulsionar uma transição energética justa e gerar impactos positivos na sociedade. A partir de 2025, com 24 compromissos, incluindo um novo direcionamento para adaptação climática, o plano está estruturado em quatro pilares – Soluções Renováveis e Inteligentes, Operações Sustentáveis, Valor Compartilhado com a Sociedade e Atuação Segura e Confiável – e reforça nosso compromisso com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Revisado anualmente para se manter em sintonia com as melhores práticas do setor, as estratégias da CPFL e as expectativas das partes interessadas, o plano busca garantir uma atuação cada vez mais sustentável e inovadora.
Para a elaboração deste relatório, incluímos as diretrizes da Global Reporting Initiative(GR), da Value Reporting Foundation (Relato integrado), os Obietivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os Princípios do Pacto Global da ONU. Nosso Relatório também é apresentado como Communicalion on Progress (COP), requerido pelo Global Compact às empresas signatárias e como Relatório Socioambienlal para a Agência Nacional de Energia Elélrica (ANEEL).
Nós atuamos no segmento de energia elétrica do Brasil e temos uma história sólida, desde 1912, de contribuição para o desenvolvimento das cidades e estados que atendemos por meio de soluções em geração, transmissão, distribuição, comercialização e prestação de serviços.
Em 2017, a State Grid adquiriu o controle acionário da CPFL Energia, fortalecendo a nossa estratégia de crescimento e o protagonismo no setor elétrico brasileiro.
O intercâmbio cultural e técnico com os chineses nos últimos anos tem fortalecido a qualidade dos nossos serviços, aumentado a segurança das operações e acelerando a inovação na oferta e na entrega de energia para os nossos clientes./p>
São 112 anos de história que só teve sucesso devido o trabalho de muita gente e uma visão de futuro bem estruturada. Foi por meio disso que chegamos à posição de maior empresa de energia elétrica do país e da América Latina.
Nossa saga começou quando os engenheiros José Balbino de Siqueira e Manfredo Antônio da Costa, ambos professores da Escola Politécnica da USP e empreendedores da área de energia, tiveram a ideia de montar uma empresa para aproveitar o acelerado processo de industrialização que acontecia em todo o estado de São Paulo no começo do século XX.
Assembleia de Fundação da Companhia Paulista de Força e Luz, 16/11/1912.
José Balbino de Siqueira.
Manfredo Antonio da Costa (à direita).
Em 13 de outubro de 1927, por meio de assembleia extraordinária, tivemos nossos estatutos e diretoria alterados. O controle acionário e todas as propriedades da CPFL foram transferidos para a American & Foreign Power Company (Amforp), subsidiária da empresa norte-americana Electric Bond & Share.
Na eleição da nova diretoria, assumiram Antonio Augusto de Barros Penteado (presidente) e a diretoria norte-americana, constituída por P.B. McKee (presidente do conselho administrativo), G. A. Hodge, C .M. Micou e W. F. Routh.
O escritório da Amforp foi transferido para o edifício Casa das Arcadas, na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant, na região central de São Paulo.
Em 1931, nosso escritório central foi transferido para Campinas/SP. Arthur George MacDonald assumiu a administração da companhia, buscando uma maior articulação com os funcionários e a comunidade campineira: nos terrenos da CPFL, foi fundado o Clube Harmonia, com quadras de tênis próprias e salões de festas.
A “Campineira” e os bondes elétricos
Uma fase marcante na nossa história durante a gestão americana foi a época dos bondes elétricos que circulavam em várias cidades paulistas. Em Campinas, por exemplo, os bondes foram administrados durante um bom tempo pela Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força, que se tornaria subsidiária da Força e Luz. O primeiro bonde circulou entre os campineiros em 1912. Em 1955, o serviço de bondes passou para a prefeitura de Campinas.
Cia. Campineira de Tracção, Luz e Força.
No início da década de 1950, éramos a mais importante unidade da CAEEB. Servíamos quase um terço do território do estado de São Paulo, num total de 155 municípios, e dois municípios de Minas Gerais. Levávamos eletricidade a mais de 223 mil consumidores, era um dos mais extensos sistemas interligados de toda a América do Sul.
Fazenda Diamante, 1950.
Em maio de 1971, inauguramos o edifício-sede em São Paulo. Ocupamos o edifício até 1978, quando transferimos, oficialmente, para Campinas/SP. Com a nova sede, também chega o primeiro computador.
Equipamento de processamento de dados, 1971.
Vista externa da sede da CPFL em Campinas.
Ainda ligada ao Governo Federal, em 1975, passamos para o controle acionário da Companhia Energética de São Paulo (CESP), braço estadual de São Paulo no ramo de energia elétrica. E assim continuamos até novembro de 1997, quando veio a privatização e venda.
Também em 1975, implantamos o Centro de Operação da Distribuição - COD a fim de centralizar o comando operativo da rede elétrica. Em 1976, entra em funcionamento o Centro de Operação do Sistema – COS, o primeiro centro de operação em tempo integral da América Latina, contando com um conjunto de computadores e sistemas de comunicações interligados a 21 estações.
Transferência do Controle Acionário da CPFL em 1975.
Centro de operação de Sistema da CPFL, 1975.
Privatização e venda para a união entre Votorantim, Bradesco e Camargo Correa (Grupo VBC), além dos fundos de pensão Previ, Funcesp, Sistel, Petros e Sabesprev.
Nova CPFL, após a privatização.
Foto após a privatização.
Geração: Mesmo diante das dificuldades impostas pela conjuntura, a CPFL Geração comemorou a obtenção de resultados notáveis, como a ampliação da capacidade instalada e investimentos em seis empreendimentos hidrelétricos: Campos Novos e Foz do Chapecó, em Santa Catarina, Barra Grande e três usinas do Complexo Energético Rio das das Antas (Ceran), no Rio Grande do Sul.
Distribuição: Ampliamos de forma expressiva nossa capacidade de distribuição com a incorporação de novos empreendimentos: RGE - Rio Grande Energia (sendo a CPFL parceira da PSEG) e a CPFL Piratininga, resultado da cisão parcial da Bandeirante Energia.
Comercialização: O destaque nesse segmento foi a implantação de site na internet, inserido no programa CPFL Business. O site foi responsável pelo alcance da significativa marca de 1.346 transações comerciais realizadas, contabilizando 90.994 MWh negociados.
Responsabilidade Corporativa
O ano marca também nossa atuação em projetos de responsabilidade social, que, entre eles, destacavam-se o apoio às Santas Casas em 33 cidades diferentes. Além da implantação do Código de Ética e de Conduta Empresarial e do Comitê de Gestão de Responsabilidade Social e Ética.
Centro de operação de sistema.
Incorporação RGE.
Em 2003, destaca-se a implementação de programas de desenvolvimento humano e a mudança do conceito de responsabilidade e sustentabilidade corporativa adotado pelo grupo. Criamos a CPFL Cultura (hoje chamado Instituto CPFL) e a implementamos o projeto Balanço do Século XX - Paradigmas do Século XXI, que nos colocou em posição de relevo no cenário cultural brasileiro.
Nesse mesmo ano, a concepção do Programa CPFL de apoio às Santas Casas de Misericórdia mudou e iniciamos um novo plano para a relação do Grupo com as comunidades.
Marca do Instituto CPFL
Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia na época, foi uma das quinhentas pessoas no mundo a apertar o botão do sino de abertura da Bolsa de Nova York.
Em setembro de 2004, realizamos nossa primeira oferta pública inicial (em inglês, IPO) nas bolsas de valores de São Paulo (Bovespa) e de Nova York (NYSE). Fomos a primeira companhia privada brasileira a realizar a oferta pública simultaneamente nos dois mercados.
As duas operações carregam um significado simbólico: marcam a última etapa do planejamento estratégico traçado pela VBC Energia para criar o maior grupo brasileiro do setor energético.
Abertura pregão Bovespa, 29/09/2004.
Abertura pregão Bolsa NY, 29/09/2004.
Em maio de 2006, compramos a parcela remanescente do capital da Rio Grande Energia - RGE. Logo após, em outubro de 2006, adquirimos a Companhia Luz e Força Santa Cruz (hoje CPFL Santa Cruz).
Marca da CPFL Santa Cruz
O ano de 2007 ficou registrado como um período especial na nossa história. A CPFL Paulista, empresa que deu origem ao grupo, completou 95 anos de atuação no mercado de energia elétrica e dez anos desde sua privatização, ocorrida em 1997.
Sede CPFL Paulista.
Em abril de 2011, adquirimos a Jantus SL, que possui o maior portfólio de parques eólicos em operação no Brasil: quatro parques eólicos em operação no Ceará e projetos de fazendas eólicas no Ceará e no Piauí. Também em abril, é firmado contrato de joint venture com a Ersa (Energias Renováveis S.A.) para combinar ativos e projetos relacionados a fontes renováveis de energia eólica, de biomassa e de pequenas hidroelétricas.
CPFL Renováveis
Partindo da urgência global para tentar dar respostas a um dilema que está na agenda do planeta, buscamos equilibrar a demanda crescente por energia com o uso racional dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Em abril, anunciamos junto com a Ersa Energias Renováveis a criação da CPFL Energias Renováveis, que passa a ser responsável pelo segmento de geração de energia a partir de fontes renováveis.
Anúncio da CPFL Renováveis, 2011.
Em 16 de novembro de 2012, completamos 100 anos, um século gerando histórias, e passamos a integrar o seleto grupo de empresas centenárias em todo o mundo. Um marco memorável para o nosso Grupo.
100 dias para os 100 anos na sede CPFL Energia em Campinas/SP.
Em novembro de 2016, concluímos a compra da distribuidora RGE Sul (anteriormente controlada pelo grupo AES), e passamos a ser responsável pelo fornecimento de 2/3 de toda a energia do estado do Rio Grande do Sul.
Cidade de São Leopoldo/RS.
Em 2017, passamos a fazer parte do conglomerado chinês State Grid Corporation. A chegada da State Grid aumentou a capacidade dos nossos investimentos e reforçou nossa posição consolidadora no setor elétrico.
State Grid Corporation.
O dia 1º de janeiro de 2019 marca o início de uma nova fase. A partir desta data, a RGE e a RGE Sul passam a ser uma única empresa: a RGE, a nossa maior distribuidora de energia em termos territoriais e número de municípios atendidos, responsável por 65% de toda a energia elétrica distribuída para o estado do Rio Grande do Sul.
Unificação RGE e RGE Sul.
Nossa atuação no território gaúcho ganhou um braço importante em julho de 2021, quando assumimos o controle acionário da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), em leilão promovido pelo Governo estadual, o que representou um avanço histórico na expansão do segmento de transmissão da companhia.
Rede de Transmissão.
Nessa história de parceria com o desenvolvimento do país, chegamos aos nossos 110 anos com uma estrutura que tanto nos orgulha. Nós sabemos da nossa imensa responsabilidade, e não ficaremos parados, continuaremos sonhando alto e indo mais longe.
Sede da CPFL Energia em Campinas, 2022.
A CPFL Piratininga, distribuidora que atende 1,8 milhão de clientes em 27 municípios no litoral e interior paulista, realizou, nesta terça-feira, 3, uma operação de combate a fraudes e furtos de energia, os famosos “gatos”, em Jundiaí.
✓ Fornecemos energia sustentável, acessível e confiável em todos os momentos, tornando a vida das pessoas mais segura, saudável e próspera nas regiões onde atuamos.
✓ Promovemos o crescimento do nosso negócio de uma maneira mais estratégica e competitiva, mantendo a sua dinâmica e vitalidade, e criamos uma cultura corporativa internacional que segue padrões e respeita a diversidade ao mesmo tempo em que promove o nosso legado.
✓ Proporcionamos igualdade de oportunidades para todos os colaboradores, atraindo talentos para a CPFL.
✓ Para nós, a segurança é um compromisso inegociável.
✓ Nossa força vem da colaboração entre as pessoas.
✓ Inovamos para oferecer as melhores soluções aos nossos clientes.
✓ Nos dedicamos à entrega de resultados e à busca contínua da excelência.
✓ Somos íntegros e responsáveis em tudo o que fazemos para gerar valor de forma sustentável.