Conheça nossa Jornada
Uma jornada de empreendedorismo e crescimento
São 111 anos de história que só teve sucesso devido o trabalho de muita gente e uma visão de futuro bem estruturada. Foi por meio disso que chegamos à posição de maior empresa de energia elétrica do país e da América Latina.
Nascimento da CPFL
Nossa saga começou quando os engenheiros José Balbino de Siqueira e Manfredo Antônio da Costa, ambos professores da Escola Politécnica da USP e empreendedores da área de energia, tiveram a ideia de montar uma empresa para aproveitar o acelerado processo de industrialização que acontecia em todo o estado de São Paulo no começo do século XX.
Assembleia de Fundação da Companhia Paulista de Força e Luz, 16/11/1912.
José Balbino de Siqueira.
Manfredo Antonio da Costa (à direita).
Transferência do controle acionário para os americanos
Em 13 de outubro de 1927, por meio de assembleia extraordinária, tivemos nossos estatutos e diretoria alterados. O controle acionário e todas as propriedades da CPFL foram transferidos para a American & Foreign Power Company (Amforp), subsidiária da empresa norte-americana Electric Bond & Share.
Na eleição da nova diretoria, assumiram Antonio Augusto de Barros Penteado (presidente) e a diretoria norte-americana, constituída por P.B. McKee (presidente do conselho administrativo), G. A. Hodge, C .M. Micou e W. F. Routh.
O escritório da Amforp foi transferido para o edifício Casa das Arcadas, na esquina das ruas Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant, na região central de São Paulo.
Articulação com a comunidade local
Em 1931, nosso escritório central foi transferido para Campinas/SP. Arthur George MacDonald assumiu a administração da companhia, buscando uma maior articulação com os funcionários e a comunidade campineira: nos terrenos da CPFL, foi fundado o Clube Harmonia, com quadras de tênis próprias e salões de festas.
A “Campineira” e os bondes elétricos
Uma fase marcante na nossa história durante a gestão americana foi a época dos bondes elétricos que circulavam em várias cidades paulistas. Em Campinas, por exemplo, os bondes foram administrados durante um bom tempo pela Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força, que se tornaria subsidiária da Força e Luz. O primeiro bonde circulou entre os campineiros em 1912. Em 1955, o serviço de bondes passou para a prefeitura de Campinas.
Cia. Campineira de Tracção, Luz e Força.
O mais extenso sistema interligado da América do Sul
No início da década de 1950, éramos a mais importante unidade da CAEEB. Servíamos quase um terço do território do estado de São Paulo, num total de 155 municípios, e dois municípios de Minas Gerais. Levávamos eletricidade a mais de 223 mil consumidores, era um dos mais extensos sistemas interligados de toda a América do Sul.
Fazenda Diamante, 1950.
Nova sede na capital paulista
Em maio de 1971, inauguramos o edifício-sede em São Paulo. Ocupamos o edifício até 1978, quando transferimos, oficialmente, para Campinas/SP. Com a nova sede, também chega o primeiro computador.
Equipamento de processamento de dados, 1971.
Vista externa da sede da CPFL em Campinas.
Controle acionário da CESP (Companhia Energética de São Paulo)
Ainda ligada ao Governo Federal, em 1975, passamos para o controle acionário da Companhia Energética de São Paulo (CESP), braço estadual de São Paulo no ramo de energia elétrica. E assim continuamos até novembro de 1997, quando veio a privatização e venda.
Também em 1975, implantamos o Centro de Operação da Distribuição - COD a fim de centralizar o comando operativo da rede elétrica. Em 1976, entra em funcionamento o Centro de Operação do Sistema – COS, o primeiro centro de operação em tempo integral da América Latina, contando com um conjunto de computadores e sistemas de comunicações interligados a 21 estações.
Transferência do Controle Acionário da CPFL em 1975.
Centro de operação de Sistema da CPFL, 1975.
Privatização e Venda - Grupo VBC
Privatização e venda para a união entre Votorantim, Bradesco e Camargo Correa (Grupo VBC), além dos fundos de pensão Previ, Funcesp, Sistel, Petros e Sabesprev.
Nova CPFL, após a privatização.
Foto após a privatização.
Expansão Empresarial
Geração: Mesmo diante das dificuldades impostas pela conjuntura, a CPFL Geração comemorou a obtenção de resultados notáveis, como a ampliação da capacidade instalada e investimentos em seis empreendimentos hidrelétricos: Campos Novos e Foz do Chapecó, em Santa Catarina, Barra Grande e três usinas do Complexo Energético Rio das das Antas (Ceran), no Rio Grande do Sul.
Distribuição: Ampliamos de forma expressiva nossa capacidade de distribuição com a incorporação de novos empreendimentos: RGE - Rio Grande Energia (sendo a CPFL parceira da PSEG) e a CPFL Piratininga, resultado da cisão parcial da Bandeirante Energia.
Comercialização: O destaque nesse segmento foi a implantação de site na internet, inserido no programa CPFL Business. O site foi responsável pelo alcance da significativa marca de 1.346 transações comerciais realizadas, contabilizando 90.994 MWh negociados.
Responsabilidade Corporativa
O ano marca também nossa atuação em projetos de responsabilidade social, que, entre eles, destacavam-se o apoio às Santas Casas em 33 cidades diferentes. Além da implantação do Código de Ética e de Conduta Empresarial e do Comitê de Gestão de Responsabilidade Social e Ética.
Centro de operação de sistema.
Incorporação RGE.
Programas de Responsabilidade Social
Em 2003, destaca-se a implementação de programas de desenvolvimento humano e a mudança do conceito de responsabilidade e sustentabilidade corporativa adotado pelo grupo. Criamos a CPFL Cultura (hoje chamado Instituto CPFL) e a implementamos o projeto Balanço do Século XX - Paradigmas do Século XXI, que nos colocou em posição de relevo no cenário cultural brasileiro.
Nesse mesmo ano, a concepção do Programa CPFL de apoio às Santas Casas de Misericórdia mudou e iniciamos um novo plano para a relação do Grupo com as comunidades.
Marca do Instituto CPFL
Primeira oferta na Bolsa de Valores
Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia na época, foi uma das quinhentas pessoas no mundo a apertar o botão do sino de abertura da Bolsa de Nova York.
Em setembro de 2004, realizamos nossa primeira oferta pública inicial (em inglês, IPO) nas bolsas de valores de São Paulo (Bovespa) e de Nova York (NYSE). Fomos a primeira companhia privada brasileira a realizar a oferta pública simultaneamente nos dois mercados.
As duas operações carregam um significado simbólico: marcam a última etapa do planejamento estratégico traçado pela VBC Energia para criar o maior grupo brasileiro do setor energético.
Abertura pregão Bovespa, 29/09/2004.
Abertura pregão Bolsa NY, 29/09/2004.
Novas aquisições
Em maio de 2006, compramos a parcela remanescente do capital da Rio Grande Energia - RGE. Logo após, em outubro de 2006, adquirimos a Companhia Luz e Força Santa Cruz (hoje CPFL Santa Cruz).
Marca da CPFL Santa Cruz
Os 95 anos de CPFL Paulista
O ano de 2007 ficou registrado como um período especial na nossa história. A CPFL Paulista, empresa que deu origem ao grupo, completou 95 anos de atuação no mercado de energia elétrica e dez anos desde sua privatização, ocorrida em 1997.
Sede CPFL Paulista.
Investindo no Brasil
Em abril de 2011, adquirimos a Jantus SL, que possui o maior portfólio de parques eólicos em operação no Brasil: quatro parques eólicos em operação no Ceará e projetos de fazendas eólicas no Ceará e no Piauí. Também em abril, é firmado contrato de joint venture com a Ersa (Energias Renováveis S.A.) para combinar ativos e projetos relacionados a fontes renováveis de energia eólica, de biomassa e de pequenas hidroelétricas.
CPFL Renováveis
Partindo da urgência global para tentar dar respostas a um dilema que está na agenda do planeta, buscamos equilibrar a demanda crescente por energia com o uso racional dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Em abril, anunciamos junto com a Ersa Energias Renováveis a criação da CPFL Energias Renováveis, que passa a ser responsável pelo segmento de geração de energia a partir de fontes renováveis.
Anúncio da CPFL Renováveis, 2011.
Há 100 anos gerando histórias
Em 16 de novembro de 2012, completamos 100 anos, um século gerando histórias, e passamos a integrar o seleto grupo de empresas centenárias em todo o mundo. Um marco memorável para o nosso Grupo.
100 dias para os 100 anos na sede CPFL Energia em Campinas/SP.
RGE Sul
Em novembro de 2016, concluímos a compra da distribuidora RGE Sul (anteriormente controlada pelo grupo AES), e passamos a ser responsável pelo fornecimento de 2/3 de toda a energia do estado do Rio Grande do Sul.
Cidade de São Leopoldo/RS.
State Grid Corporation
Em 2017, passamos a fazer parte do conglomerado chinês State Grid Corporation. A chegada da State Grid aumentou a capacidade dos nossos investimentos e reforçou nossa posição consolidadora no setor elétrico.
State Grid Corporation.
RGE e a RGE Sul passam a ser uma única empresa
O dia 1º de janeiro de 2019 marca o início de uma nova fase. A partir desta data, a RGE e a RGE Sul passam a ser uma única empresa: a RGE, a nossa maior distribuidora de energia em termos territoriais e número de municípios atendidos, responsável por 65% de toda a energia elétrica distribuída para o estado do Rio Grande do Sul.
Unificação RGE e RGE Sul.
Aquisição do controle acionário da CEEE-T - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica
Nossa atuação no território gaúcho ganhou um braço importante em julho de 2021, quando assumimos o controle acionário da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), em leilão promovido pelo Governo estadual, o que representou um avanço histórico na expansão do segmento de transmissão da companhia.
Rede de Transmissão.
Marco dos 110 anos de empresa
Nessa história de parceria com o desenvolvimento do país, chegamos aos nossos 110 anos com uma estrutura que tanto nos orgulha. Nós sabemos da nossa imensa responsabilidade, e não ficaremos parados, continuaremos sonhando alto e indo mais longe.
Sede da CPFL Energia em Campinas, 2022.