
RGE identifica mais de 4.600 ligações clandestinas entre janeiro e agosto de 2022
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Todos os anos, a RGE tem a missão de trabalhar no combate às fraudes e furtos de energia, os chamados “gatos". Por uma questão de segurança da população, além de instabilidade no fornecimento de energia e perda de arrecadação de impostos importantes para manter serviços públicos no município, a empresa investe fortemente para melhorar os índices de energia fraudada em suas cidades de atuação.
Apenas em 2022, de janeiro a agosto, a RGE identificou e regularizou 4.688 ligações clandestinas em 298 cidades de sua área de concessão. O número é 24,5% menor que o mesmo período de 2021, quando encontrou 6.208 fraudes, graças aos investimentos da empresa para que os casos não se tornassem reincidentes.
Para Victor Rios Silva, gerente de Recuperação de Energia do Grupo CPFL, "o resultado é fruto de uma estratégia de longo prazo e faz parte do trabalho contínuo da empresa, com investimentos em novas tecnologias, treinamento de equipes e processo de monitoramento e análise.”
Para os projetos de blindagem, medição e regularização de clientes clandestinos, o Grupo CPFL Energia prevê um investimento de mais de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos, o maior valor já realizado pela empresa.
Entre as ações para minimizar os impactos do furto de energia, está a instalação de caixas blindadas que permitem apenas o acesso de técnicos da CPFL e possuem medidores inteligentes, com o consumo lido de maneira digital, à distância. Assim, a empresa evita a reincidência da irregularidade, diminui o número de inspeções necessárias e, por consequência, de regularização.
Além das caixas blindadas, a empresa investe fortemente em inteligência artificial e sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções, o que resulta em maior assertividade do trabalho da distribuidora em seus processos de monitoramento e análise. Deste modo, a companhia consegue preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais. Além dos investimentos em processos, o grupo também trabalha em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos.
Na área de concessão da RGE, as cidades com maior número de fraudes e furtos são Canoas (510), Caxias do Sul (398) e Novo Hamburgo (349). Veja a lista das 10 cidades com maior volume de fraudes em 2022.

"Gato'' deixa a conta mais cara - A RGE reforça que furto de energia é crime, pode trazer riscos à segurança das pessoas e prejudica diretamente a população com instabilidade no fornecimento de energia. Além disso, a pessoa flagrada cometendo a irregularidade terá que pagar os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento.
As irregularidades também podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece a ação como uma "perda comercial", e parte deste valor compõe a tarifa de energia. Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.
Denuncie - Clientes da RGE podem contribuir de forma sigilosa, para o combate às irregularidades por meio dos canais disponibilizados pela concessionária. Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/denuncia-de-furto-de-energia , ou pelo e-mail [email protected].