Polícia Civil e RGE identificam fraude em Portão
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Ação resultou na prisão de duas pessoas por furto de energia
Equipes da RGE, com o apoio da Polícia Civil, executaram uma ação de combate a fraudes e furtos de energia na cidade de Portão, no último domingo, 16 de abril.
A fiscalização ocorreu em uma casa noturna, onde foi identificada uma ligação direta à rede elétrica da RGE que abastecia o estabelecimento, sem medidor, caracterizando furto de energia. Além da fraude, foi encontrado um medidor clandestino que pertencia a uma residência de São Leopoldo.
Duas pessoas, identificadas como proprietárias do local, foram presas em flagrante por furto de energia, encaminhadas à delegacia de polícia da cidade e liberadas após pagamento de fiança.
Crime. Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal com penas que podem chegar a até quatro anos de prisão. Após confirmado o furto, a RGE realiza os cálculos e estima a quantidade de energia furtada, ou seja, o que foi consumido pelo estabelecimento e que deixou de ser pago à distribuidora. Desta forma, a companhia pode fazer a cobrança retroativa dos valores.
Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.
Eficiência. O investimento em inteligência artificial, acoplado a novos sistemas com geração de alarmes para direcionamento de inspeções, resulta em maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo CPFL em seus processos de monitoramento e análise. Deste modo, a Companhia consegue preventivamente identificar possíveis variações no consumo de energia que indiquem perdas comerciais. Além dos investimentos em processos, o grupo também tem trabalhado em conjunto com os órgãos públicos e as autoridades policiais para coibir a prática de fraudes e furtos.
Essas ações, aliadas aos diversos projetos de blindagem de rede e de medição implementados pela companhia, como o projeto das Caixas Blindadas e atuação em clientes sem contratos (clandestinos), permitem diminuir a necessidade de inspeções in loco. As tecnologias de monitoramento contínuo e à distância permitem que a distribuidora aumente a produtividade das equipes, intensifique suas iniciativas contra o crime sem a necessidade de deslocar os técnicos e evite a reincidência de furtos.