CPFL Renováveis inaugura PCH Lúcia Cherobim
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A CPFL Renováveis dá um importante passo na expansão das energias renováveis no Brasil com a entrega da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lúcia Cherobim, localizada no rio Iguaçu, no Paraná. Com capacidade instalada de 28 MW, o projeto não só fortalece a matriz energética brasileira, mas também representa um compromisso firme com o uso de fontes limpas e seguras.
O investimento de R$ 421 milhões reflete a estratégia da CPFL de fortalecer a matriz energética do país, aproveitando recursos naturais. Em 2024, a empresa gerou 96% de sua energia a partir de fontes renováveis e, com esse novo projeto, integra um portfólio de mais de 4.300 MW de capacidade projetada, consolidando-se como uma das maiores geradoras de energia limpa do Brasil.
“A PCH Lúcia Cherobim simboliza nosso compromisso em promover a transição energética no Brasil, garantindo energia de qualidade e respeitando o meio ambiente”, afirma Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL.
A Hidrelétrica - A PCH está localizada entre os municípios de Porto Amazonas e Lapa, no Paraná, e aproveita o potencial hidrelétrico desse trecho do rio Iguaçu. O empreendimento, com 28 MW de capacidade instalada, inclui uma barragem de 516,35metros de extensão, 3 unidades geradoras, um reservatório de 1,47 km² e uma linha de transmissão de 3,29 km, conectando a geração ao sistema elétrico nacional.
Crédito: CPFL Energia
Comunidades locais - A construção da usina, iniciada em agosto de 2022, trouxe mais do que energia renovável ao Paraná. Desde o início, a CPFL Renováveis priorizou ações que integrassem o empreendimento ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades de Porto Amazonas e Lapa. Entre as iniciativas, destacam-se:
Capacitação profissional: Ao longo da implantação, mais de 1800 trabalhadores foram contratados, com diversas vagas ofertadas a moradores locais. Em parceria com o SENAI de Curitiba, foram oferecidos cursos gratuitos, como pedreiro em alvenaria e armador de ferro, beneficiando mais de 100 moradores e preparando-os para o mercado de trabalho.
Comunicação Social e Educação Ambiental: Desde antes da instalação da PCH Lúcia Cherobim, a CPFL implantou um Centro de Comunicação para o relacionamento com a comunidade e apoio nas atividades de desenvolvimento sociocultural. Iniciando as atividades ainda em 2021, o CEC atendeu mais de 500 pessoas para prestação de informações e realizou 30 oficinas profissionalizantes e recreativas, atingindo mais de 2.000 pessoas, e foi um fator decisivo para o acompanhamento psicossocial da única família realocada para implantação da PCH.
O legado da PCH vai além da geração de energia limpa. Ele representa uma transformação econômica, social e humana, reafirmando o compromisso da CPFL Renováveis em alinhar progresso sustentável e desenvolvimento local.
Barragem - O vertedouro é do tipo soleira livre, atendendo aos requisitos de segurança de barragens, tendo sido implantado no leito do rio, em concreto compactado a rolo. O empreendimento conta com um Plano de Ação Emergencial (PAE) atualizado, desenvolvido em parceria com as prefeituras de Porto Amazonas e Lapa, em conformidade com a Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei Federal 12.334/2010).
A usina também se beneficia do Centro de Gestão de Barragens da CPFL, localizado em Campinas/SP, que utiliza tecnologia de ponta, como machine learning e monitoramento em tempo real, para garantir a integridade de suas estruturas.
Lúcia Cherobim - Os empreendimentos, como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), recebem nomes que vão além da simples identificação. Geralmente carregam significados que conectam o projeto a aspectos culturais, históricos, geográficos ou sociais da região onde estão inseridos. Caso da homenagem feita a uma figura de destaque na história do Paraná, sendo reconhecida como a primeira engenheira civil formada no estado e uma das primeiras do Brasil. Lúcia Cherobim concluiu sua graduação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1946, desafiando barreiras de gênero em uma época em que a presença feminina em cursos de engenharia era rara.
Além de sua contribuição como engenheira, Lúcia foi uma defensora da educação, ciência e tecnologia. Sua trajetória inspiradora simboliza o avanço e a transformação por meio da inovação e do trabalho técnico qualificado.
A escolha do nome Lúcia Cherobim para a PCH homenageia seu legado como pioneira e seu impacto no desenvolvimento regional, alinhando-se aos valores de progresso sustentável e inclusão defendidos pela CPFL Renováveis.