Executivos se reuniram nesta quinta-feira para comemorar 5 anos de Re-IPO da CPFL Energia. (Crédito: CPFL Energia)

Na época, foram emitidas 116.817.126 novas ações, com preço fixado em R$ 27,50. A oferta totalizou R$ 3,7 bilhões e abriu um ciclo promissor para o grupo, com a melhoria no modelo e nas práticas de Governança, aquisição de novos ativos e valorização no mercado.
“Com uma escalada de resultados financeiros consistentes e investimentos recordes, o Grupo CPFL acumula reconhecimentos de qualidade e eficiência operacional entre seus negócios”, reforça Gustavo Estrella, CEO do grupo CPFL Energia. O TSR (Total Shareholder Return), que combina o preço da ação e dos dividendos para indicar a performance da empresa, atingiu 76%.
Segundo ele, a trajetória virtuosa que o grupo iniciou a partir do Re-IPO inclui a expansão dos negócios e a evolução de sua Governança Corporativa. “Criamos uma diretoria exclusiva, demonstrando nosso alto comprometimento com a transparência adotando as melhores práticas de mercado”, afirma Estrella. Duas mulheres, sendo uma delas membro independente, têm assento hoje no Conselho de Administração do grupo, o qual compõe a carteira do Índice de Diversidade (IDIVERSA) da B3, da qual fazem parte 75 empresas de dez setores produtivos. Além disso, foi estabelecido um Comitê de Auditoria formado integralmente por membros independentes, sendo dois de seus participantes – dentre eles seu coordenador – conselheiros independentes, e um participante sendo profissional independente de mercado.
Nos negócios, em agosto do mesmo ano do Re-IPO, o grupo concluiu a aquisição das ações da CPFL Renováveis que a State Grid detinha, assumindo o controle total da empresa. O braço de geração atua hoje com 54 hidrelétricas, 49 parques eólicos, 7 usinas movidas a biomassa, 1 usina solar e 2 termelétricas. “Já temos 96% das nossas fontes de energia provenientes de matrizes renováveis e o compromisso previsto no nosso Plano ESG é chegar a 100% até 2030”, completa Estrella.
Dois anos depois da compra da Renováveis, em 2021, a CPFL Energia passou a atuar de forma relevante também no segmento de Transmissão, ao adquirir a Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T), atual CPFL Transmissão. Hoje, são 6,4 mil km de linhas de transmissão, nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.
O grupo segue ainda com negócios bem-posicionados no segmento de Distribuição. São quatro distribuidoras que atendem a 687 municípios nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Juntas, as concessionárias levam energia a mais de 10,5 milhões de residências.
CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e CPFL Paulista ocupam as três primeiras posições no ranking da ANEEL de valor absoluto de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora); RGE foi a distribuidora que mais evoluiu no ranking de continuidade de negócio, também da ANEEL, subindo 10 posições e a CPFL Santa Cruz está na primeira colocação do prêmio ANEEL de satisfação ao consumidor.

ESG

O posicionamento consistente em relação à sustentabilidade também tem mantido a companhia em destaque, no que se refere à agenda ESG. CPFL está no topo da carteira ISE. É a segunda no ranking geral e primeira do setor de Utilities. Estão listadas 78 empresas de 36 setores. Além disso, entrou para a cobiçada “A-List” do CDP (Carbon Disclosure Project), organização internacional referência em mudanças climáticas e responsável pela curadoria de uma base de dados ambientais de empresas, cidades, estados e regiões. Apenas 11 outras empresas brasileiras estão lá.
“Isso tudo é reflexo de nosso compromisso em maximizar os impactos positivos de nossa atuação nas comunidades que atendemos. Por isso, materializamos nosso Plano ESG 2030, uma plataforma com 4 pilares e 23 compromissos públicos. Por meio dessas metas, vamos buscar e viabilizar soluções inovadoras de mitigação e adaptação para responder aos desafios cada vez mais intensos e frequentes das mudanças climáticas”, salientou Estrella.
Para isso, a CPFL investe em frentes como geração de energia renovável, projetos de eficiência energética, eletrificação da frota e engajamento de fornecedores. Com isso, até 2025, a companhia será carbono neutro. “Isso significa que 100% das nossas emissões GEE serão compensadas por meio de créditos de carbono, durante nosso processo de descarbonização.”