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Furto de energia: operações identificaram aproximadamente 15 mil irregularidades na área de concessão da RGE em 2024

Data:
28/01/2025
Escrito por:
Assessoria de Imprensa

Em ações de combate a fraudes e furtos, a RGE, distribuidora da CPFL Energia no Rio Grande do Sul, recuperou cerca de 17.348 Megawatts (MWh) desviados ilegalmente em 2024 nos 381 municípios da área de concessão. O volume de energia é equivalente ao consumo anual de aproximadamente 8,6 mil residências.


No total, foram regularizadas nesse período quase 14,9 mil instalações na região. A cidade com o maior número de casos foi Lajeado, com 1.262 unidades. Em segundo está São Leopoldo, com 844, Santa Maria vem em terceiro, com 742 regularizações e, na sequência, Canoas, com 695. As irregularidades abrangem, as fraudes e os casos de avarias em medidores. Além disso, houve também a substituição de aproximadamente 105 mil medidores impactados pelas enchentes de maio de 2024.


A concessionária realiza as operações de forma permanente, com uso de tecnologia e apoio das autoridades policiais, para coibir as ligações clandestinas (os populares “gatos”), os desvios e as manipulações de medidores – atos previstos como crime no Código Penal, com pena de um a quatro anos de detenção.


As ações conjuntas com as polícias Civil e Militar têm sido intensificadas e, com elas, as conduções dos identificados como suspeitos pelos crimes às delegacias. A RGE também registra boletim de ocorrência contra o cliente apontado como responsável pelo furto de energia, que passa então a ser investigado e ter um histórico criminal.


“Além disso, a empresa tem aumentado a judicialização dos processos de fraude, cobrando que o cliente pague o retroativo da dívida pelo período em que furtou energia. Isso gera uma marca negativa em seu histórico financeiro”, alerta Gustavo Uemura, diretor comercial da CPFL Energia.


Prejuízos à população


Vale destacar que essas práticas ilegais prejudicam a população: além de comprometer a integridade do sistema elétrico, podendo ocasionar instabilidades e interrupções, geram risco à segurança, pois a manipulação indevida das instalações ou a ligação direta na rede de distribuição podem causar acidentes graves, até mesmo fatais.  


Além disso, as fraudes e furtos podem encarecer a conta de energia para todos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) distribui parte dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas, para a tarifa da distribuidora detentora da concessão da área, no momento das revisões tarifárias.  


Tecnologia


Segundo o diretor comercial da CPFL Energia, o volume expressivo de energia recuperada é resultado de inspeções mais assertivas, impulsionadas pela aplicação de inteligência artificial, que permite o acompanhamento e a detecção remota de irregularidades. “A tecnologia possibilita a redução da reincidência e a diminuição do número de inspeções necessárias”, explica.


Uemura cita a blindagem de medições, inclusive nos grandes clientes, como indústrias e comércios, como outra ferramenta importante no combate às fraudes. “Os medidores blindados são acessíveis apenas aos técnicos da empresa e proporcionam acompanhamento do consumo em tempo real, permitindo que a leitura e faturamento sejam realizados à distância. Só em 2024, até outubro, blindamos cerca de 39 mil estabelecimentos das quatro distribuidoras da CPFL Energia”, conta o diretor.


Balanço da área de concessão


Entre janeiro e dezembro de 2024, a RGE detectou mais de 14,9 mil irregularidades nos municípios de sua área de concessão. Ao todo, foram 17.348 MWh recuperados, o suficiente para abastecer 8,6 mil casas durante um ano.


“O resultado das operações contra esses crimes ressalta o compromisso da CPFL em garantir um fornecimento justo e confiável para toda a sociedade”, conclui Uemura.


Denúncias  


A RGE incentiva a colaboração da população para o combate às irregularidades por meio de denúncia anônima pelo app “CPFL Energia” ou o site  www.cpfl.com.br/fraude.