Projeto Residencial
Nos últimos vinte anos o Brasil vive um processo de desenvolvimento econômico, o que resulta em um significativo aumento na demanda por energia no país. Dentre os eletrodomésticos de maior impacto no consumo de energia elétrica residencial, as geladeiras destacam-se por mais de 30%. Embora esses produtos tenham bastante impacto no consumo de energia elétrica, em quase duas décadas nenhuma atualização significativa foi realizada em seus índices de eficiência energética compulsórios. Desta forma, este projeto viabilidade do uso de novas tecnologias para aumento de sua eficiência energética, através de um projeto que buscou a substituição de até 23.000 geladeiras convencionais por modelos Inverter. Os resultados evidenciam que projetos desta magnitude estimulam no curto prazo uma promoção desta mudança de mercado e um potencial amplo de aplicação em todas as empresas correlatas, e impulsionam a mudanças nas regras de eficiência energética de geladeiras, como as anunciadas pelo Inmetro em 2021.
Embora existam no mercado, as geladeiras modelo Inverter, com tecnologia mais eficiente, muitas vezes podem estar associados a maiores custos, uma justificativa a mais para o incentivo via Programa de Eficiência Energética.
Ressalta-se que dentre os eletrodomésticos de maior impacto no consumo de energia elétrica residencial no país, os refrigeradores e freezers destacam-se por mais de 30% deste consumo. Portanto tornando-se uma excelente oportunidade para o consumo eficiente. No Brasil são comercializados aproximadamente 250 mil refrigeradores por mês, destes, menos de 15 mil são equipamentos com tecnologia Inverter, que já estavam incluídos no selo “A”, mas que agora enquadram-se nos novos patamares.
O projeto desenvolvido pelo Grupo CPFL, e com ótimos resultados mesmo tendo sido desenvolvido diante de um cenário atípico de pandemia, e demonstrou um ineditismo e com potencial de aplicação em todas as distribuidoras de energia elétrica através dos seus Programas de Eficiência Energética, pois além de cumprir as regras regulatórias de investimento, mostra garantidor de um RCB aceitável e um indutor a economia de energia e a disseminação de tecnologias mais eficientes.
O projeto iniciou-se com a comercialização dos equipamentos em janeiro de 2020, porém pouco mais de um mês depois, em decorrência da pandemia as lojas físicas participantes fecharam e o projeto ficou parado, retomando somente no mês de agosto do mesmo ano. Porém mesmo com a suspensão temporária das vendas, o projeto teve ótimos resultados. Neste Período a cadeia de suprimentos foi afetada pelo lockdown imposto, mesmo assim ocorreu a comercialização de 16.844 geladeiras, frente as 23.000 pretendidas.
O projeto em sua quantidade e características dos equipamentos ofertados, promoveu uma disruptura na comercialização de geladeiras tradicionais, estimulando fortemente uma mudança de mercado e contribuindo de forma robusta na eficiência energética dos lares dos clientes da área de concessão das distribuidoras: RGE, CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz.