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CPFL Energia registrou mais de 3.000 interrupções por queimadas nas cidades da sua área de atuação em 2021

Data:
15/08/2022
Escrito por:
Assessoria de Imprensa

Nos seis primeiros meses de 2022, o número já passa dos 1.300 casos


As distribuidoras da CPFL Energia – CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CPFL Piratininga e RGE que, ao todo, atende 10,2 milhões de clientes em 687 municípios de quatro estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul) registrou, em 2021, 3.335 interrupções de energia elétrica causadas por queimadas. Nos primeiros seis meses de 2022, as ocorrências já chegaram a 1.336, número bem próximo se comparado ao mesmo período do ano passado, quando as queimadas geraram 1.900 casos de desligamentos.


As queimadas podem ter duas causas: humanas ou naturais, e o tempo seco, aliado à ação dos ventos, pode fazer com que as chamas se alastram com maior velocidade. Além disso, a ausência de chuvas – comuns nessa época do ano – torna mais comuns as queimadas em larga escala. 


O assunto é discutido com grande empenho pelas distribuidoras e transmissoras de energia elétrica, pois os incêndios em terrenos baldios ou áreas rurais podem trazer grandes riscos para as redes de distribuição e transmissão. 


“Temos feito um trabalho forte de conscientização com a campanha Guardião da Vida, que busca diminuir, ano após ano, o número de queimadas e ter o menor impacto possível no serviço prestado, e também alertar que, de modo geral, são prejudiciais para o meio ambiente e à saúde humana. Além dos impactos no fornecimento de energia, as queimadas podem destruir culturas agrícolas e áreas com matas nativas, e a emissão de  fumaça pode trazer riscos à saúde da população, quando inalada”, afirma Robson Hitoshi Tanaka, gerente do Meio Ambiente da CPFL Energia.


Os incêndios sob a rede de distribuição de energia são comumente de origem criminosa ou provocados por ações como a queima de lixo ou limpeza de áreas para cultivo. “O impacto das queimadas é maior ainda quando acontecem sob as linhas de transmissão, responsáveis pelo abastecimento de regiões inteiras”, reforça Tanaka.


Entre os 10 municípios com mais interrupções, Campinas lidera o ranking com 168 casos. Santos fica em segundo lugar com 146 queimadas e as cidades de Bauru e Ribeirão Preto assumem o terceiro lugar com 112 ocorrências cada.







Guardião da Vida. Considerando o impacto do assunto para a população, seja na segurança, seja na qualidade do fornecimento de energia, o grupo CPFL Energia, por meio da campanha Guardião da Vida, incentiva a discussão sobre o tema, a fim de promover uma reflexão sobre as atitudes que poderiam ser evitadas, reduzindo transtornos e até salvando vidas.


Na estiagem, a pouca umidade, a vegetação baixa e os ventos fortes são fatores que podem provocar incêndios. Além disso, até mesmo uma queimada mal controlada para atividades agrícolas também pode colocar em risco o fornecimento de energia, atingindo os cabos elétricos, desligando a rede e provocando prejuízos para todos, além de danos ao meio ambiente e à segurança da população.


O calor do fogo, mesmo quando não atinge diretamente os cabos elétricos, junto da fuligem levada pelo vento e grandes volumes de fumaça, também pode provocar curtos-circuitos ou rompimento de cabos, interrompendo o abastecimento de cidades inteiras. O ar quente gerado pode criar um campo ionizado, propiciando o fechamento de arcos elétricos* que desligam as linhas de eletricidade. 


Por isso, a CPFL Energia dá dicas para o convívio adequado entre rede elétrica e queimadas:


  • Não realize queimadas em áreas próximas às redes elétricas.

  • Faça “aceiros” para controlar o fogo.

  • Respeite a “faixa de servidão” ao realizar o plantio.

  • Não solte balões. Além de ser proibido por lei, o balão provoca incêndios.

  • Não jogue pontas de cigarro acesas nas matas ou em acostamentos das rodovias. Muitos incêndios surgem desse ato.

  • Ao identificar um foco de incêndio, avise a Guarda Florestal e o Corpo de Bombeiros. Se for às margens de uma rodovia, ou próximo de uma rede elétrica avise também a concessionária ou órgão estadual responsável.

*O arco elétrico, também conhecido como arco voltaico, é uma grande quantidade de carga elétrica movimentando através do ar com alta velocidade (cerca de 100m/s) e elevadas temperaturas. Os arcos podem causar destruição dos equipamentos (chave, painéis, barramentos, condutores etc.) e ainda causar graves lesões físicas em pessoas próximas.


O que diz a lei. Proibidas em algumas áreas municipais, as queimadas podem ser autorizadas pela legislação sob critérios técnicos que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos.


O Código Florestal (Lei 12.651/12) proíbe o uso de fogo na vegetação, mas abre pelo menos três exceções: em locais ou regiões cujas peculiaridades justifiquem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, desde que com autorização do órgão ambiental; emprego da queima controlada em unidades de conservação para conservar a vegetação nativa, quando as características dela se associarem evolutivamente à ocorrência de fogo e atividade de pesquisa científica.


Como forma de prevenir incêndios próximos às redes elétricas, conforme os Decretos Federais 24.643/34, 35.851/54, 41.019/57 e 84.398/80, uma das medidas que devem ser respeitadas pelos produtores no cultivo é o respeito às faixas de servidão, que são os corredores de 30 ou 40 metros de largura localizados embaixo das linhas de transmissão, nos quais não é permitido o plantio.